As crianças nascidas a partir de 2010 fazem parte da geração alfa e ainda sonham em ser médicas ou dentistas quando crescerem —mas também querem fazer robôs.
Crianças dessa geração são mais autônomas e frequentemente desafiadoras. Precisam de outros estímulos que incitem seu lado criativo e imediatista.
"A geração alfa já nasceu com a tecnologia inserida em seu contexto diário, mas também adoram o brincar desconstruído", afirma Elisabete da Cruz, pedagoga com especialização em educação transdisciplinar, autora de literatura infantil e infanto-juvenil. "O que observo é esse brincar precisa ser mais instigante. Elas não gostam do jogo pronto, mas da possibilidade de criar suas próprias regras", continua.
Segundo a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano, a lição mais importante que os pais podem ensinar aos filhos pertencentes à geração alfa é a de saber equilibrar as relações tecnológicas e presenciais. "Entender que não podemos banir a tecnologia de nossas vidas, mas fazer dela ferramenta que nos ajuda a ler o mundo", aconselha.
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